Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Leituras Improváveis

um registo digital

Leituras Improváveis

um registo digital

Trainspotting

Fevereiro 28, 2025

sadfzxcvzxcvzxcvzxcvzxcv.jpg

 

“Choose Life. Choose a job. Choose a career. Choose a family. Choose a fucking big television, choose washing machines, cars, compact disc players and electrical tin openers. Choose good health, low cholesterol, and dental insurance. Choose fixed interest mortgage repayments. Choose a starter home. Choose your friends. Choose leisurewear and matching luggage. Choose a three-piece suit on hire purchase in a range of fucking fabrics. Choose DIY and wondering who the fuck you are on Sunday morning. Choose sitting on that couch watching mind-numbing, spirit-crushing game shows, stuffing fucking junk food into your mouth. Choose rotting away at the end of it all, pissing your last in a miserable home, nothing more than an embarrassment to the selfish, fucked up brats you spawned to replace yourselves. Choose your future. Choose life… But why would I want to do a thing like that? I chose not to choose life. I chose somethin’ else. And the reasons? There are no reasons. Who needs reasons when you’ve got heroin?”
 

Piss on you

Fevereiro 25, 2025

Já não me recordo ipsis verbis, nem de onde li, mas rezava qualquer coisa como:

800px-Bruxelles_Manneken_Pis_cropped.jpg

Você têm um vício, do qual retira muito prazer: gosta de fumar.

Porém, o seu prazer vem acompanhado de um resíduo: este fumo que nos envolve.

Eu também tenho um vício, do qual retiro bastante prazer: gosto de beber umas cervejas.

No entanto, o meu prazer gera um resíduo: a urina.

Você gostaria que lhe mijasse em cima?

 

As pequenas virtudes, de Natalia Ginzburg

Fevereiro 14, 2025

863b648f91ef7eeb56673daf1906a037_NoticiaAmpliada-3

Há uma certa uniformidade monótona nos destinos dos homens. As nossas existências desenvolvem-se segundo leis antigas e imutáveis, segundo um seu ritmo uniforme e antigo. Os sonhos nunca se tornam verdade, e no momento em que os vemos despedaçados compreendemos de súbito que as nossas maiores alegrias da nossa vida estão fora da realidade. A nossa sorte corre nesta alternância de esperanças e de nostalgias.

O meu marido morreu em Roma na Prisão de Regina Coeli, poucos meses depois de termos deixado a aldeia. Perante o horror da morte solitária, perante as alternativas cheias de angústia que precederam a sua morte, pergunto-me se isto nos aconteceu nós, a nós que compravamos laranjas na loja de Giro e passeávamos na neve. Então eu tinha fé num futuro fácil e alegre, cheio de desejos satisfeitos, de experiências e de iniciativas comuns. Mas esse tempo era o melhor da minha vida, e só agora que me fugiu para sempre, só agora o sei.

excerto de As pequenas virtudes, de Natalia Ginzburg (Relógio d'Água)

Pág. 1/2

Balde do lixo

  1. 2025
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2024
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D

Signal

Join the Resistance: Subscribe to The Borowitz Report Today.

Ad Busters

CartoonMovement